- 1
- 2
- 3
- 4
- 5
- 7
- 6
- 8
- 9
- 10
- 11
- 12
- 13
- 14
- 15
- 16
- 17
- 18
- 19
- 20
- 21
- 22
- 23
- 24
- 25
- 26
- 27
- 28
- 29
- 30
- 31
- 32
- 33
- 34
- 35
- 36
- 37
- 38
- 39
- 40
- 41
- 42
- 43
- 44
- 45
- 46
- 47
- 48
- 49
- 50
GÊNESIS 43
Bíblia online, livro Gênesis, capítulo 43 - Versículos de 1 a 34.
De Volta ao Egito
A fome continuava rigorosa na terra.
Assim, quando acabou todo o trigo que os filhos de Jacó tinham trazido do Egito, seu pai lhes disse: “Voltem e comprem um pouco mais de comida para nós”.
Mas Judá lhe disse: “O homem nos advertiu severamente: ‘Não voltem à minha presença, a não ser que tragam o seu irmão’.
Se enviares o nosso irmão conosco, desceremos e compraremos comida para ti.
Mas, se não o enviares conosco, não iremos, porque foi assim que o homem falou: ‘Não voltem à minha presença, a não ser que tragam o seu irmão’ ”.
Israel perguntou: “Por que me causaram esse mal, contando àquele homem que tinham outro irmão?”
E lhe responderam: “Ele nos interrogou sobre nós e sobre nossa família. E também nos perguntou: ‘O pai de vocês ainda está vivo? Vocês têm outro irmão?’ Nós simplesmente respondemos ao que ele nos perguntou. Como poderíamos saber que ele exigiria que levássemos o nosso irmão?”
Então disse Judá a Israel, seu pai: “Deixa o jovem ir comigo e partiremos imediatamente, a fim de que tu, nós e nossas crianças sobrevivamos e não venhamos a morrer.
Eu me comprometo pessoalmente pela segurança dele; podes me considerar responsável por ele. Se eu não o trouxer de volta e não o colocar bem aqui na tua presença, serei culpado diante de ti pelo resto da minha vida.
Como se vê, se não tivéssemos demorado tanto, já teríamos ido e voltado duas vezes”.
Então Israel, seu pai, lhes disse: “Se tem que ser assim, que seja! Coloquem alguns dos melhores produtos da nossa terra na bagagem e levem-nos como presente ao tal homem: um pouco de bálsamo, um pouco de mel, algumas especiarias e mirra, algumas nozes de pistache e amêndoas.
Levem prata em dobro, e devolvam a prata que foi colocada de volta na boca da bagagem de vocês. Talvez isso tenha acontecido por engano.
Peguem também o seu irmão e voltem àquele homem.
Que o Deus todo-poderoso lhes conceda misericórdia diante daquele homem, para que ele permita que o seu outro irmão e Benjamim voltem com vocês. Quanto a mim, se ficar sem filhos, sem filhos ficarei”.
Então os homens desceram ao Egito, levando o presente, prata em dobro e Benjamim, e foram à presença de José.
Quando José viu Benjamim com eles, disse ao administrador de sua casa: “Leve estes homens à minha casa, mate um animal e prepare-o; eles almoçarão comigo ao meio-dia”.
Ele fez o que lhe fora ordenado e levou-os à casa de José.
Eles ficaram com medo, quando foram levados à casa de José, e pensaram: “Trouxeram-nos aqui por causa da prata que foi devolvida às nossas bagagens na primeira vez. Ele quer atacar-nos, subjugar-nos, tornar-nos escravos e tomar de nós os nossos jumentos”.
Por isso, dirigiram-se ao administrador da casa de José e lhe disseram à entrada da casa:
“Ouça, senhor! A primeira vez que viemos aqui foi realmente para comprar comida.
Mas, no lugar em que paramos para pernoitar, abrimos nossas bagagens e cada um de nós encontrou a prata que tinha trazido, na quantia exata. Por isso a trouxemos de volta conosco,
além de mais prata, para comprar comida. Não sabemos quem pôs a prata em nossa bagagem”.
“Fiquem tranquilos”, disse o administrador. “Não tenham medo. O seu Deus, o Deus de seu pai, foi quem lhes deu um tesouro em suas bagagens, porque a prata de vocês eu recebi.” Então soltou Simeão e o levou à presença deles.
Em seguida, os levou à casa de José, deu-lhes água para lavarem os pés e forragem para os seus jumentos.
Eles então prepararam o presente para a chegada de José ao meio-dia, porque ficaram sabendo que iriam almoçar ali.
Quando José chegou, eles o presentearam com o que tinham trazido e curvaram-se diante dele até o chão.
Ele então lhes perguntou como passavam e disse em seguida: “Como vai o pai de vocês, o homem idoso de quem me falaram? Ainda está vivo?”
Eles responderam: “Teu servo, nosso pai, ainda vive e passa bem”. E se curvaram para prestar-lhe honra.
Olhando ao redor e vendo seu irmão Benjamim, filho de sua mãe, José perguntou: “É este o irmão caçula de quem me falaram?” E acrescentou: “Deus lhe conceda graça, meu filho”.
Profundamente emocionado por causa de seu irmão, José apressou-se em sair à procura de um lugar para chorar, e, entrando em seu quarto, chorou.
Depois de lavar o rosto, saiu e, controlando-se, disse: “Sirvam a comida”.
Serviram a ele em separado dos seus irmãos e também dos egípcios que comiam com ele, porque os egípcios não podiam comer com os hebreus, pois isso era sacrilégio para eles.
Seus irmãos foram colocados à mesa perante ele por ordem de idade, do mais velho ao mais moço, e olhavam perplexos uns para os outros.
Então lhes serviram da comida da mesa de José, e a porção de Benjamim era cinco vezes maior que a dos outros. E eles festejaram e beberam à vontade.